Tomada pode ter causado incêndio que matou desembargador no Leblon

04/03/2013 14h17 – Atualizado em 04/03/2013 18h08

Desembargador e esposa morreram ao pular de 4º andar para fugir do fogo.
Bombeiros negam demora e afirmam ter chegado em 6 minutos ao local.

Do G1 Rio, com informações do Jornal Hoje

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Desembargador Ricardo Areosa e a mulher, Cristiane, mortos após incêndio (Foto: Reprodução / TV Globo)

Peritos disseram que o incêndio em um apartamento no Leblon, Zona Sul do Rio, que matou um desembargador e sua esposa, pode ter começado em uma tomada na sala, como mostrou o Jornal Hoje. Após análise preliminar no edifício Tanger, na Rua General Venâncio Flores, na manhã desta segunda-feira (4), foi verificado que o plugue estava conectado a aparelhos eletrônicos quando as chamas começaram.

Imagens feitas com um celular e exibidas no RJTV mostram o fogo destruindo o apartamento 401. No local, moravam o desembargador federal do trabalho Ricardo Damião Areosa e sua mulher, Cristiane Teixeira Pinto, que morreram após pularem do quarto andar na tentativa de escapar do incêndio.

Ao saltar, o desembargador se chocou contra uma mureta de concreto e morreu na hora. A mulher caiu sobre um toldo e sofreu traumatismo craniano. Levada em estado grave ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, morreu durante atendimento médico.

Hidrante inoperante
Segundo testemunhas, houve atraso na chegada dos bombeiros e, quando chegaram, perderam mais tempo porque não havia água no hidrante em frente ao prédio.

O Corpo de Bombeiros informou, por meio de nota, que o atendimento levou apenas seis minutos, a partir do momento em que a solicitação foi feita. Segundo eles, o acionamento ocorreu às 23h24 e os agentes chegaram ao local às 23h30, mas tiveram dificuldade para ar o apartamento pela porta que tinha quatro trancas.

Os bombeiros destacaram, também, que o hidrante presente na rua estava inoperante, o que dificultou o trabalho, mas não impediu o combate às chamas, já que foi utilizada água do prédio vizinho.

A Cedae enviou uma equipe ao local e informou que o hidrante possui água suficiente para apagar o incêndio. A concessionária disse, ainda, que os agentes dos bombeiros é que não teriam sabido operá-lo.

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