Por Bárbara Ferreira Santos e Clarice Cudischevitch | Estadão Conteúdo – 6 horas atrás
Homem atira cone durante protesto em São Paulo contra o aumento da agem de ônibus.
Atualizada às 21h30 – Informações da Agência Brasil, O Globo e Estadão Conteúdo
Após o confronto no Vale do Anhangabaú na tarde de hoje (6), a Polícia Militar (PM) continua a tentar reprimir a manifestação contra o aumento de ônibus, que agora está na Avenida Paulista. O grupo de cerca de 2 mil pessoas, segundo a PM, seguiu a Avenida Nove de Julho, jogando lixo na pista e ateando fogo para bloquear o trânsito, até chegar à Avenida Paulista, uma das principais da cidade.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas do Movimento e Livre partiram às 17h50 da Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, em direção à Av. Nove de Julho. Estudantes disseram a reportagem, por telefone, que colocaram fogo em uma catraca de ônibus no cruzamento da via com a Av. Vinte e Três de Maio.
Na Avenida Paulista, os manifestantes bloquearam um dos sentidos da via, destruíram uma banca de revista e seguem em eata em direção ao bairro Paraíso. A polícia acompanha a manifestação com helicóptero e está disparando bombas de gás lacrimogêneo.
Bombas de gás lacrimogêneo foram usadas pela Tropa de Choque da Polícia Militar para conter os manifestantes na Avenida Paulista. Uma delas atingiu um veículo que estava parado no engarrafamento por volta das 20h. O artefato foi parar dentro do carro e uma das ocupantes desmaiou. O GLOBO falou com o motorista do veículo, Claudio José de Moraes, que aguardava socorro.
A companhia recomenda que o motorista evite o eixo Centro-Paulista, em função da lentidão. Agentes de trânsito estão acompanhando a interdição e orientando os usuários.
Internautas relatam nas redes sociais que os manifestantes colocaram fogo na saída do Túnel do Anhangabaú e ao longo da pista, entrando em confronto com a Tropa de Choque.
Desde domingo, estão em vigor as novas tarifas de ônibus, metrô e trem na capital paulista, que subiram de R$ 3 para R$ 3,20.
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