Familiares fazem ato por engenheira desaparecida há 5 anos no Rio


Patrícia Amieiro foi vista pela última vez em julho de 2008.
Seu carro foi encontrado com marcas de tiro na Barra da Tijuca.

Do G1 Rio


Um  de quatro metros de altura com a imagem de Patrícia foi colocado com dizeres “5 anos em busca de justiça”. (Foto: Felipe Branco Hersen / Divulgação)


Um de quatro metros de altura com a imagem de Patrícia foi colocado com dizeres “5 anos em busca de justiça”. (Foto: Felipe Branco Hersen / Divulgação)


Amigos e familiares da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida há cinco anos, realizaram ato na manhã deste sábado (8), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, próximo ao local onde foi encontrado o seu carro. Ela tinha 24 anos quando voltava de uma festa e seguia para sua casa, em julho de 2008. O carro da engenheira foi encontrado com marcas de tiro, dentro do Canal de Marapendi.


Flores foram deixadas próximo ao local onde seu carro foi encontrado, em julho de 2008. (Foto: Felipe Branco Hersen / Divulgação)


Flores foram deixadas próximo ao local onde seu
carro foi encontrado, em julho de 2008
(Foto: Felipe Branco Hersen / Divulgação)


Familiares de Patrícia carregaram uma cruz de três metros de altura desde a saída do Túnel do Joá, mostrando o caminho por onde a engenheira ou. A cruz foi fincada em um jardim e flores aos pés da cruz foram deixadas.

Segundo os familiares, o ato ocorre dias antes de o juiz responsável pelo caso, Fábio Uchôa, decidir se caso irá a júri popular. Durante o ato, um de quatro metros de altura foi colocado com dizeres “5 anos em busca de justiça”.

Em nota, o irmão da engenheira, Adryano Amieiro, declarou que a luta é para que o caso vá à júri popular. “Se não, vai ser dado alvará pra todo mundo sair matando e escondendo os corpos”, afirmou Adryano.

PMs não vão responder por ocultação
Os quatro policiais militares acusados de matar a engenheira Patricia Amieiro não vão mais responder pelo crime de ocultação de cadáver. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça em 21 de janeiro deste ano. A jovem foi vista pela útima vez nas imagens das câmeras de segurança de uma festa no Morro da Urca, na Zona Sul do Rio.

Segundo o TJ, como o Ministério Público aditou a denúncia dos PMs Marcos Paulo Nogueira Maranhão e Willian Luis do Nascimento de homicídio qualificado consumado para homicídio tentado, os desembargadores da 8ª Câmara Criminal entenderam que não tinha mais sentido que eles — e os outros dois réus — continuassem a responder pelo crime de ocultação de cadáver.

Além de homicídio tentado, Marcos Paulo e Willian respondem também por fraude processual por terem alterado o local do crime. Os outros dois PMs, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos, respondem apenas por fraude processual.

Em julho do ano ado, a polícia recebeu através de denúncia anônima, que roupas usadas por Patrícia no dia do assassinato estavam em um sítio na Zona Oeste do Rio.

De acordo com o comandante Vítor Leite, do 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, as equipes fizeram uma varredura em todo o terreno do sítio, com o auxilio de seis cães farejadores. Ele afirmou que durante as buscas, os bombeiros encontraram duas ossadas de animais, uma de bode e outra de cachorro, e vários objetos pessoais, como tênis, prendedor de cabelo e brinquedos.

Adriano Amieiro disse que, além de encontrar os restos mortais de Patrícia, o objetivo da família é levar os quatro PMs a júri popular. “Se eles não forem julgados, faremos um enterro simbólico em frente ao Palácio Guanabara (sede do Governo do estado), declarou Adriano.


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