Governador criticou ação de manifestantes e destruição de ônibus.
Ele afirmou que os governos estão abertos ao diálogo.
Do G1 São Paulo
Grupo protesta contra o aumento da tarifa na Av.
Paulista (Foto: JF Diorio/Estadão Conteúdo)
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse na manhã desta quarta-feira (12) que é “intolerável a ação dos baderneiros” ao comentar sobre os manifestantes que participaram dos protestos realizados emSão Paulo contra o reajuste das tarifas de ônibus. A declaração foi dada após a apresentação da capital paulista em Paris, na França, como sede da Expo 2020.
“Sempre os governos, inclusive o do estado, estão abertos ao diálogo. Defende a livre manifestação, isso não é novidade para nós. É intolerável a ação de baderneiros, de vândalos, destruindo o patrimônio público e devem pagar por isso, porque o patrimônio é de todos, o patrimônio é coletivo”, afirmou o governador.
Alckmin ressaltou que o aumento no preço das agens de ônibus foi menor do que o previsto. O valor foi reajustado de R$ 3 para R$ 3,20 em no início deste mês. Caso fosse aplicado o reajuste da inflação acumulada no período pelo IPC/Fipe, o novo valor seria de R$ 3,40, segundo a Prefeitura.
O governador também criticou a depredação dos coletivos, já que os ônibus servem a população.
Na manhã desta terça-feira (11), o governador disse que interromper o trânsito em vias importantes da cidade durante as manifestações era “caso de polícia”.
Protestos
Cerca de 5 mil pessoas participaram do protesto contra o reajuste das tarifas de ônibus na cidade no terceiro dia de manifestação.
Dez pessoas foram detidas na noite desta terça-feira (11) na região central de São Paulo e irão responder por dano ao patrimônio e formação de quadrilha. Ao todo, 19 pessoas foram detidas. Cinco policiais militares foram feridos. Ônibus foram pichados e parcialmente queimados, agências bancárias tiveram portas quebradas e o o a uma estação do Metrô foi alvo de vândalos.
Dez pessoas detidas durante a manifestação contra o aumento das tarifas, realizada na noite desta terça-feira (11) na região central de São Paulo, irão responder por dano ao patrimônio e formação de quadrilha. O terceiro protesto contra os reajustes no transporte público deixou 19 detidos, cinco policiais militares feridos e muita depredação na capital paulista.
Treze manifestantes permaneciam presos na manhã desta quarta-feira (12), segundo a Secretaria da Segurança Pública. Entre eles, há uma mulher e um homem com curso superior. Como, somados, os crimes por dano ao patrimônio e formação de quadrilha superam os quatro anos de pena, a polícia não pode arbitrar fiança, apenas a Justiça.

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