BRASÍLIA, 16 (EUROPA PRESS)
Empresário brasileiro Marcos Valério de Souza, um dos principais acusados no tribunal macroprocesso ‘Mensalão’, acusou o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva de orquestrar a trama de compra de votos que já foram envolvidos vários os altos membros de seu gabinete, exempresarios e banqueiros do país.
“Lula era o chefe, correu tudo”, disse Souza, que foi identificado como um “luxo mensageiro” do enredo apresentado pelo presidente, conforme relatado pela revista brasileira ‘Veja’. “Tudo que ele fez foi o conhecimento de Lula”, observou o proprietário de duas grandes empresas de publicidade.
Souza afirmou, enquanto ‘Veja’, que a PT assegurou-lhe “sentença branda” em troca de seu silêncio sobre o escândalo do ‘Mensalão’, os réus que receberam pagamentos mensais em troca da compra de votos.
O advogado de Souza saiu desta publicação e negou que seu cliente agiu, pois ele não dá entrevistas desde 2005, em declarações ao jornal brasileiro O Globo.
O Supremo Tribunal Federal acusando oito pessoas, incluindo Souza, lavagem de dinheiro e desvio de o Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula, como parte do escândalo mensal que entrou em erupção em 2005
LULA FORA DE CASO
No entanto, a Suprema Corte se recusou em agosto de imputar o ex-presidente brasileiro, que governou o país entre 2003 e 2010. Sim é acusado chefe de gabinete e mão direita de Lula, José Dirceu.
Este processo tem sido apelidado de “julgamento do século” contra 38 ex-ministros, exdiputados, banqueiros e empresários envolvidos em um dos maiores escândalos de corrupção que abalou a nação sul-americana e colocar em suspense Lula.
Assim, os 38 acusados - todos gratuitos – são acusados de lavagem de dinheiro, fraude fiscal, corrupção, peculato e formação organização criminosa, entre outros. As sentenças podem ser acima de 30 anos de prisão.
Segundo a denúncia, que começou a descobrir precisamente a revista ‘Veja’, em 2004, o Partido dos Trabalhadores, em seguida, e agora (PT) tinha comprado favores políticos para obter apoio no Congresso. O enredo seria permitido desviar cerca de 101 milhões de reais (€ 40.500.000).
O PT teria concordado em pagar uma grande soma de dinheiro para os membros do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), para dar o seu apoio incondicional ao governo. Este acordo ilegal foi anunciada após o colapso da aliança em 2005.
Lula, que não está entre os réus, sempre negou ter conhecimento de que membros do seu partido e as pessoas próximas ao governo foram pagos para cometer esses crimes. No meio do escândalo, o líder esquerdista pediu desculpas e foi reeleito em 2006. Sua popularidade foi sempre em níveis elevados, apesar do conflito.
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