Texto de Flávio Barreiros.
A população da zona urbana de Santa Rita do Sapucaí gera diariamente cerca de 25 toneladas de resíduos sólidos (lixo doméstico). Tendo a cidade hoje cerca de trinta e seis mil habitantes na zona urbana (41.886 no total do município segundo o IBGE) podemos dizer que está dentro da média nacional de aproximadamente 650 g de lixo por pessoa/dia.
Para destinar tudo isso de forma correta Santa Rita se associou a outros municípios da região e constituiu o Consórcio CIMASAS. Assim todos mandam o lixo para o mesmo aterro licenciado que fica em Itajubá e dividem a conta da manutenção do local. Portanto todos os dias essas 25 toneladas de resíduos viajam de Santa Rita para o aterro em Itajubá. A nossa parcela na manutenção do aterro lá em Itajubá somada aos nossos custos particulares com manutenção e combustível dos nossos caminhões, salários dos motoristas e demais trabalhadores da coleta e outros custos envolvidos aproxima-se dos dois milhões de reais por ano. Dinheiro da prefeitura e, portanto, de cada morador que paga impostos no município. Apesar de cara é a solução mais viável no momento. Manter um aterro aqui em Santa Rita tornaria a conta ainda mais alta por diversos motivos que não dá para detalhar aqui.
Usinas de reciclagem podem diminuir a quantidade de lixo que é descartada. Menos Lixo = Menos Gastos.
Usinas de compostagem podem evitar que restos de comidas e outros compostos orgânicos terminem no lixo comum. O efeito prático disso é o aumento da vida útil do Aterro Sanitário além da produção de adubo orgânico.
Sim. O aterro tem uma vida útil e deverá ser desativado para não virar lixão. Então outra área deverá ser licenciada para continuar a destinação. Cada aterro, por mais que seja feito dentro das normas legais, traz significativos impactos para o bioma no qual está inserido. Vivemos no mundo das coisas descartáveis e isso só faz aumentar diariamente o lixo que sai de nossas casas, ruas e empresas. Lixo, portanto, é um problema caro e sem perspectivas de diminuição. Cabe a cada um de nós trabalhar por políticas públicas sérias para o meio ambiente (não é frescura de ambientalista) mas também nos cabe a conscientização, fazer cada um a própria parte para resolver algo que afeta a todos.
Girando no Vale
Informativo Digital
Santa Rita do Sapucaí MG
Deixe um comentário