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Trabalho e Formação Profissional
Falta de oportunidades e salários baixos estão entre as principais dificuldades para os profissionais com deficiência.
(Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil)
Durante o ensino superior, conciliar estágio e estudos, tirar boas notas, entregar o TCC parecem desafios muito grandes. Só que, depois da formatura, aparece um obstáculo muito maior (e que se agiganta com a crise e o desemprego): ingressar no mercado de trabalho
Escolher um curso, ar no vestibular, arrumar dinheiro (para se manter durante a graduação, pagar a mensalidade ou os dois), estudar, participar de projetos de pesquisa e extensão, integrar empresa júnior, estagiar, entregar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Depois dessa maratona toda, finalmente pegar o diploma. A partir daí, a expectativa de conseguir emprego é grande. Contudo, apenas o título de bacharelado, licenciatura ou tecnólogo não é suficiente para garantir inserção no mercado de trabalho.
Quem está saindo dos bancos das faculdades tem pouca (às vezes, nenhuma) experiência na área pretendida, ficando atrás na corrida por uma vaga. Complicam ainda mais a situação a crise econômica e o aumento do desemprego.
Não à toa a empregabilidade é a maior preocupação da comunidade acadêmica brasileira.
VEJA O RELATO ABAIXO DE UMA SANTARRITENSE
Por Leidiane
Por que as empresas de Santa Rita do Sapucaí não dão oportunidades para jovens recém formados atuarem nas indústrias?
Tenho visto durante muito tempo desde que me formei dificuldades em arrumar um emprego na cidade, não só eu como muitos colegas. Formei a ETE e até hoje não consegui emprego, muitos colegas não conseguiram nem o estágio e infelizmente não poderão formar este ano! Como vamos ter experiência no currículo se NENHUMA EMPRESA NOS QUER DAR OPORTUNIDADE DE ATUAR?
👉Somos incapazes de aprender?
Nos dedicamos anos para o nosso crescimento profissional, investimos dinheiro e muita dedicação!
Eu amo a eletrônica mas tenho me desanimado durante este ano… Sinto que a ETE FMC foi uma grande ilusão… Há muito tempo queria fazer esse desabafo. Professores e funcionários diziam: “Quem faz ETE já saí com o emprego na mão!”. MAS QUE EMPREGO? SINTO TRISTE POR ISSO E POR TER ACREDITADO. Fora que a maioria só consegue emprego por indicação ou porque um familiar colocam eles lá. Além disso vejo pessoas que não tem formação para atuarem em tal função, mas existe a “INDICAÇÃO”… ( Não desmerecendo ninguém e suas funções).
Obs: Sei que nem todos ficam desempregados e que muitas empresas efetivam. Mas a maioria está no desemprego.
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