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Info e imagem: A Tribuna Pouso Alegrense – Edição: 811

Esta semana, mais uma banca de tradicional revistas foi retirada do centro da cidade. A revitalização pretendida pela istração parece não ter sido submetida à apreciação de uma AUDIÊNCIA PUBLICA, de forma ampla, para que a população pudesse opinar sobre estas mudanças tão profundas na vida das pessoas.
A cidade não é propriedade do prefeito e o município tem histórias que não podem ser apagadas, da forma que vem sendo feita, sem uma conversa ampla e esclarecedora com a maioria da sociedade. O povo precisa ser consultado sobre estas mudanças. As tais sessões itinerantes, que em outros mandatos eram realizadas pelos vereadores, serviam também para isso, era um termômetro para medir os desejos da população nos mais diversos pontos da cidade.
Em nome da REVITALIZAÇÃO e MODERNIDADE, estamos perdendo nossa identidade, sem uma reação popular que ultrae o portão de suas casas.
O poema de EDUARDO ALVES DA COSTA é muito apropriado para este tipo de ação realizada pelo poder público (POLÍTICOS), sem consultar os seus munícipes, que diz o seguinte:
“Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada. Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.”
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